Quem mora em condomínio tem familiaridade com as expressões “área privativa” e “área útil”. Mas será que você sabe qual é a diferença entre elas e o que cada uma significa?

Conhecer o conceito de cada uma permite que se compreenda melhor acerca da propriedade do imóvel e do espaço que é de uso de todos os condôminos. Também traz um entendimento mais adequado a respeito das taxas incidentes sobre o condomínio.

Pensando nisso, elaboramos este artigo trazendo os conceitos e as principais informações que o condômino deve ter antes da aquisição e durante a gestão do imóvel.

Área privativa

É chamada de área privativa aquela de uso exclusivo do proprietário, levando em consideração o perímetro do apartamento.
É importante destacar que a área privativa inclui as espessuras das paredes, internas e externas, conforme preceitua a Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Isso significa que, no caso de dois apartamentos que compartilham uma parede, metade da espessura de cada uma delas caberá a cada um dos vizinhos. Se não houver compartilhamento de paredes, a espessura completa entra no cálculo da área privativa do proprietário do apartamento.
Na prática, essa é a área que a pessoa vai mobilizar e habitar, sem dividir o espaço com os demais condôminos.

Área útil

É chamada de área útil a área privativa sem as paredes. Ou seja, é a soma das áreas de todos os cômodos de um apartamento. Entretanto, o termo já está em desuso, pois acaba gerando muitas confusões.
Vale destacar que a legislação não utiliza ou prevê este termo, por isso não é recomendado que ele seja utilizado.

Área comum

A área comum, por sua vez, considera todo os espaços que podem ser frequentados por qualquer morador do condomínio. Ou seja, hall de entrada, escadas, elevadores, corredores, áreas de circulação da garagem, piscina, salão de festas, academia, entre outros.
Na prática, é importante saber que cada apartamento tem uma fração do espaço dessa área comum, que é igual para todas as unidades.

Se você mora em um condomínio, deve conhecer as diferenças entre as áreas a fim de entender melhor as taxas e os custos de um imóvel. Tais informações devem estar especificadas na matrícula, já que é com base nela que serão calculadas despesas, como o Imposto Territorial Urbano e as despesas com condomínio.

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